sexta-feira, 7 de março de 2008

Já em 2008.

PARTE I

Tem um cara por aí, um tal de Aleister Crowley,
já ouviram falar?
pois é, o cara tem uma fama de mau do caralho.
Rapaz, confesso que antes de começar a ler sobre, fiquei com medo! Vai que o cara é primo do capiroto mesmo e volta pra me buscar!
Mas, como temos que formar uma opinião antes de opinar, lá fui eu ler "A Lei da Introdução" por Aleister Crowley.

Fui ler, e recomendo a todos. Que leiam sem pré-conceito.

É daqueles livros que você tem que ler uma frase, abaixar o livro, pensar e quase dá pra ouvir o estalo que se faz no cerebro, com as engrenagens se encaixando, funcionando.

Uma das frases que mais me instigaram até agora foi: "Somos todos crianças"

Pensando e lendo, Crowley vai te convencendo que sim, somos crianças. E daquelas crianças pentelhas, que precisam de alguma ocupação para nao enxerem o saco dos pais. E a tendência é regredirmos na escala. Nunca houve, na historia, tamanho leque de entretenimento e lazer, como os disponiveis hoje em dia. Considere o esporte, o entusiasmo infantil e a fúria que ele provoca, nações inteiras perturbadas pelas disputas.
Quando criança, passamos por um estágio que a psicologia chama de Egocentrismo, ou algo assim, não sou psicóloga porra. No qual, achamos que tudo depende de nós e vive em função de nós. Mais uma caracteristica do homem moderno, que destrói vidas, países e o que mais vier por atrapalhar seus planos. Hoje, vivemos cada um em seu mundo, como os bebês, que desconhecem a existencia e a complexidade de cada ser que divide o espaço com ele. Cada um de nós tem assim um universo só dele, mas ele é o mesmo universo para cada um, já que inclui todas as experiências possíveis.

(...)